Para que serve o Caderno de Temas?
Ao desenvolver o tema proposto pelo dirigente, o aluno percebe como se comporta nas diversas situaçoes propostas pelos temas.
Os assuntos propostos muito tem a ver com o comportamento e conduzem o aluno a uma profunda reflexão e auto-análise, tornando-se um forte estímulo à reforma interior.
Durante as reuniões da Escola de Aprendizes os alunos são convidados a ler os temas desenvolvidos, assim os alunos aprendem uns com as experiências dos outros, facilitando o processo de auto-conhecimento.
Os alunos das Escolas de Aprendizes devem ser estimulados a escrever sobre os temas baseados em experiências e reflexões próprias, sempre que possível. Muitos alunos buscam textos sobre o tema, em livros e literatura especializada, com o objetivo de elaborar um texto agradável de ser lido, já que podem ser convidados a ler na próxima reunião. Este procedimento deve ser combatido pelos dirigentes de turma, pois desperdiça a oportunidade de reflexão e crescimento interior. Caso sintam dificuldades em desenvolver os temas, é válido , aos alunos, a consulta a livros, desde que reflitam e transportem o que foi lido para suas próprias experiências pessoais.
Discorrendo sobre a vaidade, percebemos quão vaidosos temos sido; meditando sobre a violência, somos convidados a reconhecer as nossas intempestividades; refletindo sobre o amor ao próximo é que decidimo-nos a alterar a nossa conduta egoística. E assim, aos poucos, todos os pontos que exprimem a fragilidade da nossa maneira de ser, são registrados numa folha de papel, desencravados da complexidade em que permaneciam até então. Tornamo-nos assim, através desse formidável processo de desnudamento, conscientes das nossas próprias imperfeições, o que proporciona o ensejo da pesquisa das soluções cabíveis em cada caso.
Poderemos, então para concluir, afirmar que um caderno de temas bem conduzido, encarado com seriedade, representa para todos nós, segundo a terminologia dos especialistas, uma autêntica “reação de espelho” de efeito assaz promissores.
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